Muito se fala em nosso país sobre Segurança no Trabalho e das condições de trabalho ideais para cada seguimento. Certamente muito se fez, prova são as Normas Regulamentadoras (NR’s), SIL (Safety Integrity Level), dentre outras normas internacionais que regem e ditam as tendências na prevenção e redução do risco de acidentes na execução de trabalhos em maquinas e processos industriais.
O equipamento que será empregado em cada maquina ou processo industrial é definido o pelo risco envolvido no mesmo, as normas vigentes no país e no mundo determinam esse risco. Um exemplo de a plicação para maquinas motrizes e alguns processos é a norma EN 594‐1, que define através de analises, a Categoria de Segurança que os equipamentos devem alcançar para que possam ser aplicados no mesmo.
Definição da Categoria de Risco:
Analise para identificar a categoria:
Os equipamentos disponíveis a algum tempo no mercado, seguem o padrão de ligação ponto‐a‐ponto, onde cada dispositivo (cortina de luz, botão de emergência, bi manual, fim de curso, etc) requer uma entrada I/O no PLC ou Relé de segurança para o funcionamento. Além de acumulo de pontos de interligação como enumerado no exemplo abaixo:
Com o aumento do tamanho destas maquinas e processos a quantidade de cabos e afins sofrem um aumento considerável, logo a infraestrutura para a instalação aumenta proporcionalmente. Visto que o segmento de Safety segue o mesmo caminho da evolução da Automação convencional (ponto‐a‐ponto) a organização AS‐Interface (htttp://www.as‐interface.net) que é mundialmente conhecida no mercado pela Rede de Campo “AS‐i”, com a parceria das empresas que a compõe, desenvolveu a tecnologia chamada de Safety at Worrk.
O Safety at Work permite a integração de componentes de segurança (Botão de emergência, Cortina de Luz, Bi Manual, etc.) em uma Rede AS‐i. Devido à característica do AS‐i, componentes de segurança e convencionais funcionam em paralelo no mesmo cabo. A rede considera os escravos Safety como todos os outros e os incorpora na mesma como na figura abaixo, porém transmite os telegramas para os escravos seguros à parte.
A segurança necessária é garantida através do protocolo adicional Safety Protocol encapsulado à Rede AS‐i, onde os dados dos escravos seguros e o Monitor de Segurança são transmitidos à parte como demonstrado na figura abaixo:
No protocolo Safety, cada escravo de entrada segura, tem uma tabela de códigos de 8 x 4 bits, a qual é configurada no Monitor de Segurança ou escravo de saída segura, que por sua vez lê os códigos de cada escravo à cada ciclo de 5ms e os compara com a tabela configurada e desliga o sistema em um tempo menor que 40ms quando o código não é igual ao código transmitido. Alguns exemplos abaixo:
Todas as parametrizações, configurações e logicas de funcionamento, são feitas através de um software conectado diretamente ao Monitor/Relé de Segurança. Também é possível através do software obter um relatório das paradas de máquina ou processo, indicando exatamente qual foi o ponto (Botão de Emergência, Cortina de Luz, Fim de Curso, etc.) que causou a para do mesmo.
Atualmente vários fornecedores já têm a solução em sua linha de produtos.
Fontes: AS-interface.net, P+F e B+W